Muitas bandas vêm surgindo no cenário musical e ganhando destaques nas rádios brasileiras. Bandas na qual apelam para visuais cada vez mais espalhafatosos e estilos e tendências que provocam nos jovens a se vestirem iguais a eles. No entanto, não venho criticar a forma de se vestir ou de pentear cabelos, e sim as ideologias presentes que correspondem um comodismo juvenil pelo que acontece no mundo e na sociedade.
Na década de 70 e 80 muitas bandas surgiram com músicas de propósito de disseminar a crítica, ou de provocar a revolução, na tentativa de modificar a relação que existia entre sociedade e estado. Desta forma, propiciaram que a própria juventude fossem as ruas e manifestassem no direito a democracia, daí contribuindo para diversas manifestações como: as diretas já, as caras pintadas, e etc.
Atualmente, percebemos uma diferença muito grande a respeito destas atitudes e letras de músicas. Hoje em dia, músicas de protesto deixaram de existir, dando lugar a melodias melancólicas e letras que tentam refletir apenas as desilusões amorosas ou problemas fúteis à sociedade.
Não que naquela época não existiam, contudo, tínhamos gostos para todos os tipos de ouvidos e os verdadeiros músicos sempre tinham espaços nos meios de comunicações, diferentemente de hoje, no qual temos que ouvir músicas emocionais na forma de gritos ou letras de funk sem nenhuma adequação ou coerência, goela abaixo. Se tratando de mídia, tudo se estabeleceu na base do dinheiro para promoção artística impedindo que o povo se expressasse no desejo de escolher as programações musicais. O ser humano, cada vez mais acomodado, perde o controle de seus destinos e é levado a obedecer quaisquer tipo de imposições oferecidas da mídia.
Não que naquela época não existiam, contudo, tínhamos gostos para todos os tipos de ouvidos e os verdadeiros músicos sempre tinham espaços nos meios de comunicações, diferentemente de hoje, no qual temos que ouvir músicas emocionais na forma de gritos ou letras de funk sem nenhuma adequação ou coerência, goela abaixo. Se tratando de mídia, tudo se estabeleceu na base do dinheiro para promoção artística impedindo que o povo se expressasse no desejo de escolher as programações musicais. O ser humano, cada vez mais acomodado, perde o controle de seus destinos e é levado a obedecer quaisquer tipo de imposições oferecidas da mídia.
Reflitam na seguinte questão, se gostarmos de determinada música ela será tocada nas rádios? Ou nós gostamos de determinada música por que escutamos várias vezes no rádio? O mesmo questionamento também se aplica assim, gostamos de determinado político pelo seus projetos? Ou gostamos de determinado político por ser famoso?
Felizmente, esta situação é passível de melhorias. Contudo, dependeremos muito de melhorias da educação para a mudança do cidadão comum em agente transformador e crítico. Só assim teremos melhores músicas e democracia musical de verdade. Minha opinião: aproveitem a internet com sabedoria, pois nela podemos escolher o que ver e ouvir.
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